Se você está passando por um momento em que precisa reduzir seus gastos, a redução da parcela de financiamento pode ser uma boa alternativa. Afinal, a gente sabe que a situação financeira pode mudar ao longo do tempo, o que acaba dificultando o pagamento de algumas contas, principalmente quando falamos em financiamento, no qual os juros sobre as parcelas só aumentam seu valor.
Mas, será que tem como diminuir o valor da parcela de um financiamento? E se sim, qual a melhor forma de fazer isso? Se você tem dúvidas em relação à redução da parcela de financiamento, esse conteúdo é para você. Leia e descubra o que é amortização de contrato, como reduzir juros de financiamento e obtenha mais tranquilidade e segurança no processo de quitação do financiamento. Vamos lá?
O que é amortização de financiamento?
Logo no início trouxemos um termo que pode ser desconhecido para algumas pessoas: amortização de contrato. Para entender como funciona a redução da parcela de financiamento, é preciso saber o que é amortização de financiamento. Então, vamos lá: amortizar uma dívida significa pagá-la de forma que o seu valor total seja reduzido com o passar do tempo.
Geralmente, no financiamento, a amortização de contrato pode ser feita através de dois sistemas: amortização do prazo ou prestação. Sendo:
- Por tempo/prazo: às prestações do saldo devedor são adiantadas. Assim, automaticamente, além da redução do tempo do financiamento, a pessoa também pode ter a taxa de juros reduzida.
- Pelo valor da parcela/prestação: você mantém o número de parcelas e o prazo de vencimento originais, mas diminui o valor dessas parcelas mensalmente.
Quer entender como funciona a amortização de contrato para redução da parcela de financiamento com mais detalhes? Continue acompanhando!
Como funciona a amortização de financiamento?
Vamos entrar em mais detalhes sobre como funciona a amortização de financiamento para a redução da parcela de financiamento, que tal? Afinal, seu objetivo aqui é gastar menos! Para melhor compreensão, vamos ver as 4 partes que compõem um financiamento, independente do banco ou instituição financeira que esteja vinculado:
- Valor principal: valor que foi pego emprestado, junto aos custos operacionais.
- Taxa de juros: forma de remuneração do banco ou instituição financeira.
- Saldo devedor: valor principal somado à taxa de juros, resultando no valor total do empréstimo.
- Prestações do saldo devedor: parcelas pagas mensalmente.
Na amortização, a parte número 4, ou seja, as prestações mensais do saldo devedor é que sofrerão algum tipo de alteração – seja no valor ou no prazo. Na amortização por prazo, você reduz a data final para quitar o financiamento, reduzindo o número de parcelas e possivelmente os juros. Já na amortização das prestações, você mantém o número de parcelas e o prazo de vencimento originais, mas diminui o valor das parcelas mensais, ou seja, negocia o valor a ser pago por mês de acordo com a sua nova realidade.
No entanto, tenha em mente que, apesar da opção de amortização pelo valor da parcela/prestação parecer atrativa a curto prazo, a longo prazo você continuará pagando juros. Dessa forma, use essa alternativa apenas se não tiver condições de honrar com o compromisso das parcelas definidas em contrato.
Além disso, se tiver oportunidade, analise as condições para amortização de financiamento por prazo (pagamento antecipado de parcelas) para verificar se a redução dos juros é atrativa.
Como amortizar financiamento com FGTS?
Quer uma boa notícia? A redução da parcela de financiamento pode ser feita através da utilização do FGTS como amortização de financiamento imobiliário. Para isso, o financiamento precisa enquadrar-se no Sistema Financeiro de Habitação (SFH) ou em contratos assinados a partir de 12/06/2021, no Sistema Financeiro Imobiliário (SFI).
Além disso, para amortizar financiamento com FGTS a pessoa deve ter pelo menos três anos de trabalho em regime CLT, mesmo que em empregos distintos. E aí, você se enquadra? Se sim, saiba que o FGTS pode ser usado para a redução de até 80% do valor das prestações ao longo de 12 meses consecutivos e você pode amortizar um financiamento com o FGTS a cada 2 anos (ou dependendo das regras vigentes estipuladas pela Caixa Econômica Federal).
Veja os requisitos completos para a amortização de contrato com FGTS para redução da parcela de financiamento:
- Valor do imóvel até R$ 1,5 milhão.
- O trabalhador precisa ter 3 anos de trabalho em regime de CLT, de maneira contínua ou não.
- Não é exigido que o contato de trabalho esteja ativo.
- A pessoa não pode ter outro imóvel no município onde trabalha ou reside.
- Não pode haver outro financiamento ativo no SFH.
E se o financiamento não for imobiliário, é possível utilizar o FGTS para amortizar o contrato? E a resposta é sim. Isso pode ser feito usando o saque-aniversário do FGTS, um resgate parcial da quantia que o trabalhador tem nas contas do FGTS disponível todo ano no mês de aniversário do titular. O saque-aniversário é direito de todo trabalhador e esse valor pode ser utilizado para diversas finalidades, uma delas pode ser a redução da parcela de financiamento.
Afinal, tem como diminuir o valor da parcela de um financiamento?
A resposta é sim, e para essa redução da parcela de financiamento existem diferentes possibilidades. Vamos conhecer algumas delas? Acompanhe!
Renegociação da dívida
A redução da parcela de financiamento geralmente acontece por questões financeiras, então, renegociar a dívida com a instituição financeira é o melhor caminho. Nesse caso, as condições do empréstimo serão avaliadas e a melhor medida será considerada, como por exemplo, estender o prazo de pagamento, o que pode diminuir o valor mensal das parcelas (mas, atenção para o aumento de juros).
Portabilidade de crédito
Outra forma de redução da parcela de financiamento é fazer a portabilidade de crédito. Você transfere o seu financiamento para outra instituição que tenha melhores taxas de juros ou melhores condições de pagamento. Para isso, pesquisar as opções e simular o crédito online é bem interessante.
Dê uma entrada maior
Geralmente, as instituições financeiras pedem 20% do valor do bem como entrada, mas se você oferecer mais do que isso, o valor do crédito emprestado cai. Com isso, as parcelas serão menores e a taxa de juros também. Faça contas!
Refinanciamento
No financiamento como estratégia para a redução da parcela de financiamento, você substitui um débito antigo por um novo, alterando as condições de pagamento. A própria instituição faz essa operação e vale para qualquer tipo de financiamento, basta analisar as novas regras do contrato.
Conheça outras linhas de crédito
Também é possível reduzir as parcelas do financiamento através de outras linhas de crédito. Que tal conhecer algumas delas? Veja essas opções:
- Empréstimo consignado: Popular entre os servidores públicos, o valor da parcela é descontado diretamente na folha de pagamento. Para os trabalhadores em regime de CLT, essa modalidade é possível, desde que a empresa contratante esteja associada à instituição financeira credora.
- Consórcio: para quem pagou tantos juros até agora, essa opção pode parecer até de mentira, mas não é! Sem taxas de juros e entrada, essa é uma excelente opção que você paga apenas o valor da parcela, ajustada a cada ano com uma taxa administrativa.
Como reduzir juros de financiamento?
Na prática, para reduzir juros de financiamento você pode refinanciar a sua dívida para pagar menos juros ou mesmo estender o prazo de pagamento para conseguir um valor de parcelas menor. Neste caso, a instituição de crédito mesmo é que faz essa redução, depois da sua solicitação. Mas você ainda pode transferir o financiamento para outra instituição financeira com melhores condições e juros menores, caso os valores sejam mais atrativos.
Entretanto, se você quer se livrar dos juros, não tem outro caminho: você precisa contratar um consórcio. O consórcio é a única forma de pagamento parcelada que você não paga juros nas parcelas, e nem precisa dar entrada para comprar o seu bem ou serviços. A administradora cobra apenas uma taxa pelos serviços prestados, que é diluída nas mensalidades.
Por exemplo, no consórcio imobiliário, o custo final é cerca de 40% mais barato que o financiamento. Viu como é bem mais econômico? E você ainda pode usar a carta de crédito do consórcio para quitar o financiamento, sendo uma opção vantajosa não só para a redução da parcela de financiamento, mas também para quitar a dívida total.
Quitação do financiamento com consórcio vale a pena?
Como comentamos, o consórcio é uma excelente opção para quitar financiamentos realizados a juros altos, que estão desequilibrando as suas finanças. Nesse caso, ao contratar um consórcio e ser contemplado você vai optar por usar a carta de crédito para quitar ou amortizar o saldo devedor do financiamento. Veja algumas regras desse processo:
- O consórcio e o financiamento precisam ter a mesma titularidade.
- O consórcio e o financiamento precisam ser do mesmo segmento.
- O valor da carta de crédito precisa ser igual ou superior ao valor do financiamento.
- A administradora do consórcio e a instituição financeira precisam estar em sintonia.
Se você ainda estava se questionando se a quitação do financiamento com consórcio vale a pena, o Mycon responde que sim! Quando você quita o financiamento com consórcio imobiliário, por exemplo, você pode gerar uma economia de até 60% do valor total da sua dívida. Além disso, a redução do prazo de pagamento cai em até 20 anos, isso sem contar que no consórcio você terá parcelas personalizadas para caberem no seu bolso, sem juros e sem parcelas intermediárias.
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Se você está pensando na redução das parcelas de financiamento ou na quitação da dívida, pode apostar no consórcio para isso. Mas, não em qualquer consórcio: você precisa conhecer o Mycon! Com as menores taxas do mercado, a sua redução da parcela de financiamento fica ainda mais barata com a gente.
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