Montar uma carteira de investimentos diversificada é o grande segredo para o sucesso dos grandes investidores. Então, se você está pensando em investir o seu dinheiro com segurança, mas conhece poucos produtos financeiros para alocar os seus recursos, o Mycon está aqui para te ajudar.
Ao contrário do que você possa imaginar, a diversificação da carteira é uma estratégia simples para quem ainda não tem muita segurança na hora de investir, e deve ser utilizada até mesmo em uma carteira de investimentos para iniciantes. Com ela, você minimiza a perda de dinheiro caso algum ativo se desvalorize, mantendo os seus ganhos sempre equilibrados. Que tal?
Acompanhe este artigo e venha aprender como montar uma carteira de investimentos diversificada, aprendendo sobre diferentes tipos de aplicações financeiras para ter mais segurança para o seu futuro. Vamos lá? Boa leitura!
O que é diversificação da carteira de investimentos?
Diversificação da carteira de investimentos significa combinar diferentes ativos, sejam eles de renda fixa ou de renda variável, com o objetivo de controlar os riscos e melhorar as chances de rendimento. Ou seja, não aplicar todo o seu capital em uma só alternativa de investimento.
Uma carteira de investimentos diversificada é construída com bastante cautela, pois nela devem refletir a visão financeira do investidor e a habilidade em equilibrar riscos e lucros. Dessa forma, o investidor terá mais segurança para navegar pelas flutuações do mercado, evitando o comprometimento do seu patrimônio em um único ativo.
Tipos de aplicações financeiras
O primeiro passo para montar uma carteira de investimento diversificada é conhecer os diferentes tipos de aplicações financeiras. Assim, é perfeitamente possível adequar a aplicação aos seus objetivos, necessidades e perfil de investidor, conhecendo quais são os investimentos a curto, médio e longo prazo, assim como os riscos envolvidos. Acompanhe!
Investimentos em renda fixa
Os investimentos de renda fixa funcionam como empréstimos para empresas, instituições ou para o Governo (títulos públicos), onde o investidor recebe em troca o valor aplicado acrescido de juros. No momento do investimento, ou seja, na compra do título, é possível saber como funciona a remuneração – pós fixada, pré-fixada ou híbrida.
Dessa forma, as aplicações rendem de acordo com um percentual fixo, com o rendimento dos indexadores ou vinculado a um índice acrescido do percentual. A taxa Selic, ou CDI (certificado de depósito interbancário) ou o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) são os indicadores mais utilizados. Conheça as principais aplicações de renda fixa:
- Títulos do tesouro: Aqui o investidor empresta dinheiro ao Governo e recebe em troca os juros dos aportes realizados. É possível investir cerca de R$30,00 e é considerado um investimento de baixo risco. Os principais títulos do Tesouro são:
- Tesouro Prefixado: Rentabilidade conhecida no momento da aplicação.
- Tesouro Selic: Investimento pós-fixado de acordo com a taxa da Selic.
- Tesouro IPCA+ : Rentabilidade de acordo com o IPCA.
- CDB: Alternativa de renda privada emitida por instituições financeiras, cuja rentabilidade, prazo de vencimento, liquidez e risco variam de acordo com cada título.
- LCI: Letra de crédito imobiliário, que oferece isenção do Imposto de Renda e cujos recursos são destinados ao setor imobiliário.
- LCA: Letra de crédito do agronegócio, aqui os recursos são destinados à expansão desse setor no país.
Investimentos de renda variável
São investimentos cuja rentabilidade não pode ser prevista antecipadamente. Entre os principais, podemos citar as ações e câmbio. Uma ação representa a menor parte do capital social de uma companhia, sendo assim, investir em ações significa ter direitos e deveres proporcionais ao número de papéis que se possui.
Como a renda das ações é de caráter variável, a oscilação está sempre presente, dessa forma, ela pode gerar ganhos ou perdas ao investidor, porque a sua variação está atrelada às questões econômicas, políticas e entre a oferta e demanda da própria empresa. Não à toa, é considerado um investimento de alto risco.
Já o câmbio é o investimento em ativos atrelados a moedas estrangeiras, como o dólar. Quem faz esse tipo de investimento conta com a valorização da moeda para, assim, obter lucro, o que significa que é assumir um alto risco, pois as moedas podem valorizar ou desvalorizar-se rapidamente.
Tipos de risco em investimentos
Já que estamos falando em carteira de investimentos diversificada para diminuir os riscos, é fundamental compreender que riscos são esses, não é mesmo? Tenha em mente que todo e qualquer investimento irá oferecer algum tipo de risco, cabe a você analisar as consequências e chances de cada um:
- Risco de mercado: é o risco da perda acumulada devido às variações do mercado. Ele é calculado entre o desempenho de um investimento e a taxa a que ele se refere, como a Selic ou o CDI.
- Risco de crédito: esse é o risco da instituição que controla o seu investimento não cumprir com as obrigações, fazendo com que você perca não só a rentabilidade prometida, como o valor aplicado. No entanto, o Fundo Garantidor de Créditos garante o retorno de até R$250 mil por CPF em caso de calote ou falência da instituição.
- Risco de liquidez: o risco aqui ocorre quando você não consegue transformar o seu ativo em dinheiro de forma rápida, como na venda de um imóvel, por exemplo.
- Risco de TI: diante da tecnologia presente em todos os setores da vida atual, os investimentos também estão sujeitos a falhas operacionais do sistema, a exemplo do vazamento de dados.
- Risco legal: esse risco relaciona-se à legalidade dos contratos, muitos deles firmados sem nenhum registro ou garantia. Eles são comuns em agentes não autorizados e, geralmente, oferecem uma rentabilidade acima da média.
Entenda seu perfil de investidor
Agora que você já conhece um pouco mais sobre os tipos de aplicações financeiras e seus riscos, é preciso compreender muito bem o seu perfil investidor. É isso mesmo: se você quer saber como montar uma carteira de investimentos e ter equilíbrio na sua carteira de renda mensal, é preciso respeitar o seu apetite investidor.
Mas, o que isso significa? Basicamente, existem 3 tipos de perfis: conservador, moderado e agressivo. O perfil dos investidores tende a mudar ao longo do tempo, variando bastante de acordo com a idade, capacidade de poupar dinheiro e, claro, os objetivos. Vamos conhecê-los:
O perfil conservador é do investidor que tem pouca tolerância com perdas e fica muito apreensivo e desconfortável quando seus investimentos não vão bem. Além disso, também é o perfil recomendado para uma carteira de investimentos para iniciantes.
Já o perfil moderado é aquele do investidor que lida melhor com perdas nos investimentos, pois almeja uma rentabilidade maior, mesmo que tenha que perder um pouco para ganhar mais a médio e longo prazo. Por fim, há o perfil agressivo, típico do investidor que não se abala com possíveis perdas e se arrisca nos investimentos que oferecem maiores rentabilidades.
Como montar uma carteira de investimentos diversificada?
Como falamos anteriormente, ao montar uma carteira de investimentos diversificada você aplica o seu capital em diferentes tipos de ativos, diminuindo assim os riscos. Para isso, é preciso avaliar os objetivos financeiros – curto prazo ou longo prazo, além do seu perfil de investidor e conhecimento nos produtos financeiros disponíveis.
A seguir, vamos te mostrar duas possibilidades de carteira de investimento diversificada – uma delas é a carteira de renda mensal, projetada para o curto prazo, enquanto a outra é a carteira de investimento de longo prazo, que como o próprio nome já diz, é criada para ganhos futuros. Confira!
Carteira de renda mensal
Uma carteira de investimentos diversificada mensal possui diferentes tipos de ativos que equilibram o retorno e os riscos. Veja uma sugestão, na prática:
Se você tem um perfil conservador, ou está começando agora a sua carteira de investimentos diversificada, concentre a maior parte dos ativos em renda fixa, como Tesouro Direto e CDBS, outro pequeno percentual em fundo de renda variável e um percentual mínimo em fundos imobiliários. Agora, se você tem um perfil moderado, já poderá ter boa parte do investimento em ações e ETFs e outras pequenas porcentagens em fundos imobiliários e criptomoedas.
Por fim, no perfil agressivo, uma carteira de renda mensal se faz com investimentos em renda fixa, fundos imobiliários, criptomoedas e commodities ocupando a menor porcentagem do valor do investimento, enquanto as ações e ETFs são o maior percentual.
Carteira investimentos de longo prazo
Uma carteira de investimentos diversificada de longo prazo é ideal para quem procura estabilidade financeira e aumento do patrimônio. Veja como ela pode ser composta, de acordo com o seu perfil de investidor:
Para os conservadores, a maior porcentagem deve ser destinada, novamente, a renda fixa como Tesouro IPCA+, CDBs e LCIs. Uma pequena parcela do capital pode ser empregada em renda variável, como ações e EFTs, e cerca de 10% podem ser destinados para fundos imobiliários.
Já no perfil moderado, 50% pode ser colocado nas aplicações de renda variável, como ações diversificadas, ETFs e FIIs, 10% em criptomoedas e Commodities e os outros 40% em investimentos de renda fixa, como Tesouro IPCA+, CDBs e LCIs.
Tem perfil agressivo? Então vamos lá: neste cenários a maior porcentagem do dinheiro será em ativos de renda variável, 60%, como ações, ETFs e FIIs. 10% podem ser alocados em criptomoedas e commodities e apenas 30% destinados à renda fixa.
Mas lembre-se: essas são apenas algumas dicas de investimento. Você pode adaptar as sugestões para suas necessidades e objetivos, assim como se basear para montar uma outra carteira que tenha mais o seu gosto. A ideia aqui é dar uma base de investimentos para que você tenha um ponto de partida.
Dicas de carteira de investimentos para iniciantes
Antes de começar a investir, propriamente dito, você pode buscar entender mais sobre educação financeira. Quanto mais conhecimento, menos erros irá cometer e melhor será o caminho – e ganhos – com os investimentos. Nossa dica é: comece devagar, com um perfil de investidor conservador a moderado, construindo aos poucos sua carteira de investimentos diversificada.
De imediato, é interessante começar pelos investimentos que vão garantir a reserva de emergência. Assim, o Tesouro Selic é o mais indicado, pois paga a taxa básica de juros mais um adicional, e mesmo que o cenário dos investimentos mude, o investidor estará protegido. Depois de consolidado o fundo para emergências, é possível diversificar dentro da renda fixa, com as opções de CDB prefixado, por exemplo. Mas temos um conteúdo dedicado a falar sobre essas estratégias que vai te ajudar bastante.
Existe algum investimento sem risco?
Infelizmente, não existe nenhum investimento sem risco, pois ninguém consegue controlar as variações do mercado, independentemente do tipo de aplicação financeira. No entanto, entre os investimentos com menor risco, podemos citar o consórcio – uma forma segura de comprar um bem ou contratar um serviço, regularizada pelo Banco Central, no qual as parcelas não são acrescidas de juros, você não paga entrada e, ainda, tem correção de crédito anual até se seja contemplado.
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