Comprar um imóvel é, sem dúvidas, uma das decisões mais importantes na vida de qualquer pessoa. E se você está vivendo esse momento, é importante – e altamente recomendado – que busque o máximo de informações para fazer uma boa compra e evitar sufoco no futuro.
Para isso, o primeiro passo é conhecer as etapas que comprar um imóvel pode envolver, ou seja, estar ciente do que levar em consideração desde a escolha do imóvel, documentação necessária, até a forma de pagamento escolhida de acordo com as suas necessidades.
Não sabe muito bem por onde começar? Sem problemas. Neste conteúdo, o Mycon vai te ajudar do início ao fim desse processo, trazendo informações seguras sobre como comprar um imóvel. Vem com a gente nessa realizar esse sonho!
Qual é o processo de compra de um imóvel?
Comprar um imóvel é um processo que leva meses, até anos. Afinal, trata-se da aquisição de um bem de alto valor que envolve uma série de decisões e muito, mas muito, planejamento financeiro. Para te guiar ao longo desse processo, preparamos um passo a passo, assim você não esquece de avaliar nenhum ponto importante nessa tomada de decisão. Acompanhe:
Passo 1: defina quais suas as suas necessidades
O primeiro passo para comprar um imóvel é definir o que você precisa. Nessa etapa, é importante considerar se o imóvel que será comprado vai ser usado para moradia ou investimento, qual o orçamento médio disponível, se tem espaço para realização de reformas ou, ainda, se há disponibilidade de aguardar pela entrega do imóvel e comprá-lo na planta.
Além disso, outras perguntas devem ser feitas e respondidas: Vai morar sozinho ou com a família? Qual o imóvel ideal para as suas necessidades? Quais são aqueles requisitos que você e sua família, se esse for o caso, não abrem mão? Aqui, é importante chegar em um consenso em relação à casa ou apartamento, localização, tamanho do imóvel, quantidade de quartos, banheiros, com ou sem varanda, etc, etc, etc.
Passo 2: defina um orçamento
Sabendo das necessidades e objetivos, o próximo passo é decidir um orçamento. Essa etapa é importante porque vai te ajudar a filtrar uma série de imóveis, eliminando logo de cara aqueles que estão acima ou muito abaixo do valor que você tem pra gastar.
Outro ponto importante é entender quais impostos você terá que pagar para comprar um imóvel. Pois é… não sairá do seu bolso apenas o valor do imóvel, mas também os custos com ITBI – de 2% a 3% do valor do imóvel, e registo para atualizar a matrícula do imóvel (em torno de 1,5% do valor do imóvel). Além disso, se você for pedir financiamento, os bancos cobram uma taxa para realizar a avaliação bancária. E não termina por aí: você ainda precisará desembolsar a entrada – que costuma ser de, no mínimo, 20% do valor do imóvel pretendido – e considerar os juros e IOF (imposto).
Por isso, para definir o orçamento para comprar um imóvel, considere:
- Sua renda: anual ou mensal, para que você consiga estabelecer quanto pode destinar para a compra do imóvel;
- Despesas fixas: gastos regulares que você tem dentro do seu mês que não podem ser cortados, com alimentação, contas de consumo, aluguel atual.
- Finanças no geral: caso tenha algum valor poupado, observe o quanto dessa quantia é para reserva financeira e quanto dela será empregada na compra do imóvel, por exemplo.
Passo 3: inicie a pesquisa pelos imóveis
Lá no primeiro passo você terá decidido a cidade e a região, zona ou bairros da cidade que gostaria de morar, além dos principais requisitos, como dormitórios, com ou sem vaga de garagem, casa ou apartamento, etc. Com o orçamento em mãos, comece a pesquisa pelos imóveis na região de preferência e com as características que você busca, e veja se a conta fecha.
Alguns bairros, principalmente em grandes capitais, como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, podem ser muito mais caros do que outros. Observe bem o preço médio dos imóveis no bairro dos seus sonhos e entenda se faz sentido para o seu planejamento.
Outro ponto importante durante a pesquisa é checar o potencial de valorização da área e realizar uma comparação do imóvel que te interessou com outros da mesma região. Além disso, comece a entender aspectos legais, como regularidade da documentação do imóvel e existência de ônus.
Passo 4: visite os imóveis e faça uma vistoria detalhada
Comprar um imóvel sem visitá-lo? Nem pensar! Só indo pessoalmente até o local para verificar pequenos detalhes internos, como acabamentos e disposição dos cômodos, e possíveis pontos de atenção externos, como vizinhança e barulho. Por isso, quando visitar um imóvel, faça uma vistoria e avalie os principais fatores:
- Localização: proximidade ao trabalho, escolas, hospitais e comércios, acesso ao transporte público, segurança, poluição, ruído e vizinhança.
- Condição do imóvel: idade do imóvel, necessidade de reforma, qualidade, instalações elétricas e hidráulicas e reputação da construtora (para casos de imóveis na planta).
- Layout: tamanho, número de quartos e banheiros, disposição dos cômodos e composição.
- Infraestrutura: garagem, área de lazer, portaria, sistemas de câmeras, alarme.
Observar esses pontos é crucial para que você evite gastos desnecessários e consiga respeitar o orçamento separado para essa aquisição.
Passo 5: negocie o preço e entenda as condições de pagamento
Com base nas pesquisas e avaliação feita no momento da vistoria, você terá uma boa noção de quanto, realmente, aquele imóvel vale. Nesse momento, cabe negociar possíveis melhorias no valor final do bem, ou nas condições de pagamento. Lembre-se: mesmo que você tenha ficado apaixonado por um imóvel, é importante seguir o que foi orçado no passo 2 para evitar dores de cabeça no futuro.
Faça sua proposta, espere o vendedor do imóvel dar uma devolutiva e só compre quando, realmente, fizer sentido financeiramente. O mercado imobiliário é bastante dinâmico e todos os dias surgem milhares de novos imóveis para venda, não se preocupe.
Passo 6: verifique a documentação do imóvel
Já falamos sobre a documentação do imóvel anteriormente, no passo 3. No entanto, é neste momento, antes de fechar o negócio, que você deve se certificar de que todas as informações que foram passadas até aqui sobre o imóvel que você deseja comprar, são reais. Tenha bastante atenção em relação à documentação do imóvel para garantir que a transação seja segura e que não haja problemas legais ou financeiros futuros.
Aqui está uma lista dos principais documentos que você deve revisar:
- Matrícula do imóvel: Este documento é o mais importante, pois nele constam todas as informações sobre o imóvel, incluindo a descrição, a titularidade e os ônus (se houver). Solicite uma certidão atualizada no Cartório de Registro de Imóveis.
- Certidão de ônus reais: Também obtida no Cartório de Registro de Imóveis, essa certidão informa se há alguma dívida, hipoteca, penhora ou outro tipo de ônus sobre o imóvel.
- Certidão negativa de débitos de tributos imobiliários: Verifique com a prefeitura se há dívidas de IPTU ou outros tributos municipais relacionados ao imóvel.
- Declaração de quitação de taxas de condomínio: Caso o imóvel fique em condomínio, a declaração é emitida pelo síndico ou administradora do condomínio, comprovando que não há débitos de taxas de condomínio pendentes.
- Planta aprovada e Habite-se: A planta aprovada pela prefeitura e o certificado de Habite-se confirmam que a construção está regular e de acordo com as normas municipais.
- Autorização para venda: Caso o vendedor seja uma empresa ou uma pessoa jurídica, verifique a autorização para a venda do imóvel.
- Certidões de feitos ajuizados: Obtidas na Justiça Federal, Estadual e Trabalhista, estas certidões verificam se há processos judiciais contra o vendedor que possam afetar o imóvel.
Passo 7: faça o contrato de compra e venda e realize o pagamento
Após reunir e verificar todos os documentos, é recomendável que um advogado especializado em direito imobiliário revise a documentação para assegurar que não há riscos. Junto com esse profissional, será necessário elaborar e assinar a minuta e contrato de compra e venda, para depois realizar o pagamento.
Assinar o contrato de compra e venda é uma das etapas finais na aquisição de um imóvel. Durante essa fase, as partes envolvidas especificam todas as condições da venda, como preço, forma de pagamento, descrição do imóvel, obrigações do vendedor e do comprador, além de quaisquer outras condições negociadas.
Documentos necessários para compra de imóvel
Oba! Agora você já sabe as 7 etapas para comprar um imóvel. Falamos muito sobre a documentação do imóvel a ser comprado, mas e a sua documentação como comprador, o que será que é necessário? A seguir, separamos uma lista de documentos compra de imóvel para você já garantir os seus:
- Documento de Identidade e CPF
- Comprovante de Residência
- Certidão de Casamento (se aplicável)
Ué, mas só isso? Calma! O restante da documentação vai variar de acordo com o seu método de pagamento. Por exemplo, se você for usar o FGTS para comprar um imóvel, será necessário:
- Cópias autenticadas das páginas da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS);
- Extrato da conta FGTS dos últimos dois anos;
- Autorização para movimentação de conta vinculada junto ao FGTS;
- Declaração de autorização permitindo a utilização do Fundo.
Para financiamento imobiliário:
- Cópia dos comprovantes de renda atualizados
- Contrato de financiamento imobiliário
Para pagamento à vista:
- Autorização de débito em conta corrente quando a pessoa compradora optar por esta forma de pagamento.
Ter essa documentação em mãos garante o sucesso da compra? Infelizmente, não. Cada aquisição é bastante individual e as formas de pagamento, principalmente financiadas, podem exigir mais comprovações de acordo com cada banco. Mas, separe essa lista porque você já terá em mãos a maioria dos documentos de compra de imóvel, combinado?
Qual a diferença entre comprar um imóvel pronto ou na planta?
As duas principais diferenças entre comprar um imóvel pronto ou na planta é o investimento e tempo de espera. Se você quer economizar, comprar na planta pode ser um bom caminho, já que o valor é bem mais barato e você tem mais margem para negociação. No entanto, você não poderá morar no imóvel ainda, já que ele não está pronto e pode levar, em média, 3 anos para ser entregue.
Ao comprar um imóvel na planta, é preciso estar ciente de que há riscos de atraso na entrega da obra e, até mesmo, dela não ser entregue. Por isso, verifique muito bem a reputação da construtora por trás do imóvel que irá comprar, e veja se ela tem no histórico algum problema relacionado à entrega dos imóveis, seja por não entregar, ou atrasar ou, ainda, entregar sem a qualidade prometida.
Quer entender mais sobre comprar um imóvel na planta? Leia nosso conteúdo exclusivo sobre o tema.
Mas como comprar um imóvel?
Existem, basicamente, 3 maneiras de comprar um imóvel: à vista, financiado ou por consórcio.
1) Comprar um imóvel à vista é algo que poucas pessoas conseguem fazer, infelizmente. Por isso, essa forma de pagamento é ideal para quem já economizou dinheiro para esse fim, recebeu uma herança ou vendeu uma propriedade e está comprando outra. O benefício do pagamento à vista está no maior poder de negociação, o que aumenta as chances de fechar um bom negócio.
2) Está sem grana e pagar um imóvel à vista nem passa pela sua cabeça? Não se preocupe. Essa é a realidade da maioria das pessoas e, não à toa, o crédito imobiliário é um dos produtos financeiros mais buscados. Existem diferentes tipos de financiamento imobiliário, e falaremos todos deles mais à frente. No entanto, independentemente de qual você escolherá, uma coisa todos têm: entrada e juros de financiamento imobiliário.
Quando você pega um crédito imobiliário, você está pedindo dinheiro emprestado. Para ser aprovado no financiamento, além da comprovação de renda, será necessário pagar à vista 20% de entrada do valor total do imóvel, e os demais 80% serão parcelados por anos e anos, com acréscimo de juros nas parcelas.
Infelizmente, apesar de bastante popular, o financiamento imobiliário pode fazer com que você gaste muito mais. Há contratos em que, o valor final das parcelas acrescidas de juros, totalizam o preço de dois imóveis. O benefício, de fato, é o acesso imediato ao imóvel, ou seja, você pede o dinheiro emprestado ao banco e logo consegue finalizar a compra. Para entender mais sobre financiamento, continue a leitura porque traremos mais detalhes sobre essa forma de pagamento.
3) A última opção para comprar um imóvel é o consórcio imobiliário. Muitas pessoas já escutaram sobre essa forma de pagamento, mas ainda tem dúvidas se realmente é um bom negócio – e a resposta é sim! No consórcio, um grupo de pessoas se juntam para fazer a compra de um bem em comum, nesse caso, um imóvel.
Junto à administradora do consórcio, cada integrante do grupo realiza o pagamento de parcelas mensais sem juros, previamente acordadas em contrato. Quem estiver em dia com o pagamento, participa, todos os meses, do sorteio ou lances pela carta de crédito, que dá acesso ao valor total para a compra do imóvel. O benefício dessa modalidade é que não há juros e nem entrada. Isso mesmo: comprar imóvel sem entrada! Mais pra frente falaremos mais sobre ela também.
E o FGTS?
O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) é uma ótima ferramenta para quem quer comprar a casa própria. Criado para proteger o trabalhador, o FGTS pode ser usado para comprar, construir, pagar prestações, ou mesmo para quitar ou amortizar o saldo devedor do financiamento ou consórcio, ou ainda dar lances, pagar parcelas e complementar o valor da carta de crédito.
Para utilizar o saldo do FGTS na compra de um imóvel, é preciso cumprir alguns requisitos:
- Ter pelo menos 3 anos de registro na CLT, podendo ser em uma ou várias empresas. Não é necessário estar empregado no momento.
- Não ter nenhum financiamento ativo no Sistema Financeiro de Habitação (SFH).
- O valor do imóvel não pode ultrapassar R$1,5 milhões
- Não possuir outro imóvel na cidade onde trabalha ou mora
Mas, sempre vale lembrar: as regras para utilização do FGTS para a compra de imóveis ou lances em consórcio são regidas pela Caixa Econômica Federal, assim como a sua liberação, ok?
O que é financiamento imobiliário?
Mas, afinal, o que é financiamento? Como vimos, o financiamento imobiliário é uma maneira de comprar um imóvelquando você não tem todo o dinheiro necessário à vista. Em vez de pagar o valor total do imóvel de uma vez, você pede um empréstimo a um banco ou instituição financeira e paga esse valor de volta ao longo do tempo, em parcelas mensais acrescidas de juros de financiamento imobiliário.
Como funciona o financiamento imobiliário?
Veja o passo a passo de como funciona o financiamento/crédito imobiliário:
- Escolha o imóvel que quer comprar
- Faça uma simulação no banco para ver quanto ficariam as parcelas e os juros. Para isso, o banco vai analisar sua renda, seu histórico de crédito e outros fatores para decidir quanto pode emprestar e em que condições
- Se tudo estiver certo, o banco aprova seu crédito
- Você assina um contrato com o banco, detalhando o valor do empréstimo, a taxa de juros, o número de parcelas e outros termos
- O banco paga o valor acordado diretamente ao vendedor do imóvel
- Você começa a pagar as parcelas mensais ao banco
- Após pagar todas as parcelas, o imóvel é totalmente seu e qualquer vínculo com o banco termina
Tipos de financiamento imobiliário
De tão popular, existem diferentes tipos de financiamento imobiliário que se ajustam às diferentes particularidades e situações dos compradores de imóveis. Vamos conhecer cada um deles:
Sistema Financeiro Habitacional (SFH)
O financiamento pelo SFH é o mais popular entre todos os tipos, e é intermediado pela Caixa Econômica Federal que utiliza recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). As principais características desse financiamento são:
- Refinanciamento em até 50% do prazo inicial
- Uso do FGTS para reduzir o saldo da dívida e as parcelas
- Prazo de pagamento de até 35 anos (420 meses)
Para conseguir ser aprovado no sistema Financeiro Habitacional (SFH), é preciso cumprir as seguintes regras:
- Valor máximo do imóvel: até R$950 mil em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal. Nas outras regiões, o limite é de R$800 mil.
- Percentual financiado: o SFH cobre até 80% do valor do imóvel, sendo que os 20% restantes será o valor mínimo para entrada de imovel.
- Comprovante de renda: as parcelas não podem comprometer mais que 30% da renda mensal do comprador.
- Análise financeira: pessoas com nome negativado ou irregularidades financeiras não são aprovadas.
- Requisitos do imóvel: estar registrado no no Cartório de Registro de Imóveis, localizado na mesma cidade onde o comprador mora ou trabalha há pelo menos um ano, ser residencial e estar em área urbana e não ter registro de financiamento pelo FGTS nos últimos anos.
Sistema Financiamento Imobiliário (SFI)
Comprar um imóvel pelo SFI é uma alternativa ao SFH para imóveis que não se enquadram nas limitações do primeiro tipo de financiamento. O SFI oferece crédito tanto para pessoas físicas quanto jurídicas e é voltado para imóvei de maior valor. Veja as características e regras:
- Valor do imóvel: não há limite máximo estipulado
- Prazo de pagamento: até 35 anos (420 meses)
- Percentual financiado: até 90% do valor do imóvel
- Comprovante de renda: similar ao SFH, é necessário comprovar renda para assegurar que o comprador pode pagar as parcelas. Porém, a regra dos 30% da renda mensal comprometida com as parcelas não é tão rígida no SFI, oferecendo mais flexibilidade.
- Análise financeira: assim como no SFH, pessoas com nome negativado ou irregularidades financeiras geralmente não são aprovadas.
- Requisitos do imóvel: estar registrado no Cartório de Registro de Imóveis, localizado em qualquer cidade, sem a restrição de ser na mesma cidade onde o comprador mora ou trabalha. Pode ser residencial ou comercial e não há restrição quanto ao uso anterior do FGTS para financiamento.
Minha Casa Minha Vida
O Minha Casa Minha Vida é um programa habitacional do governo brasileiro, lançado em 2009, que tem como objetivo facilitar o acesso à casa própria para famílias de baixa e média renda. O programa oferece condições especiais de financiamento, como subsídios e taxas de juros reduzidas, para ajudar a diminuir o déficit habitacional do país.
Podem participar do programa as seguintes faixas:
- Famílias com renda mensal de até R$1.800
- Famílias com renda mensal entre R$1.800 e R$2.600
- Famílias com renda mensal entre R$2.600 e R$4.000
- Famílias com renda mensal entre R$4.000 e R$7.000 (essa faixa não ganha subsídio, mas as taxas de juros são mais baixas do que as praticadas no mercado).
As taxas de juros variam conforme a faixa de renda, sendo mais baixas para as faixas de renda menores. Já os subsídios, maiores nas faixas mais baixas, podem cobrir uma parte do valor do imóvel, tornando as parcelas mais acessíveis. O prazo de financiamento pode chegar a 30 anos e o programa abrange a compra de imóveis novos, usados, em construção, além de possibilitar a construção em terreno próprio e a reforma de imóveis.
Para participar, é preciso fazer uma inscrição na prefeitura, e preencher alguns requisitos, como: não possuir imóvel próprio, não ter sido beneficiado por outros programas habitacionais do governo e atender aos critérios de renda especificados para cada faixa.
Taxas para financiamento imobiliário
O crédito imobiliário te dá acesso ao dinheiro do imóvel, e em troca disso, você precisa pagar juros. Mas, quais são essas taxas para financiamento imobiliário? Veja:
- SFH: entre 10 e 12% ao ano, dependendo da instituição financeira e do perfil do cliente
- SFI: entre 12% e 16% ao ano
- Minha Casa Minha Vida:
- Faixa 1 (renda até R$1.800): subsidiada pelo governo, com juros quase nulos.
- Faixa 1,5 (renda até R$2.600): aproximadamente 5% ao ano.
- Faixa 2 (renda até R$4.000): entre 5% e 7% ao ano.
- Faixa 3 (renda até R$7.000): entre 8% e 9,16% ao ano.
Qual é o valor mínimo para entrada de imóvel?
Além dos juros nas parcelas, comprar um imóvel com financiamento imobiliário também exige o pagamento de um valor de entrada, afinal, apenas uma parte do valor será financiado. Em linhas gerais, o valor mínimo para entrada de imóvel é de 20% (SFH), com exceção para o tipo de financiamento SFI que cai para 10% e para participantes do Minha Casa Minha Vida, que podem ter esse valor ainda mais reduzido.
Como calcular o juros de um financiamento
Mas, afinal, o que é juros de financiamento? Trata-se de todo valor a mais em cima das suas parcelas que não dizem respeito ao preço do imóvel. Mas, como saber a taxa de juros do financiamento? Quando você faz um financiamento imobiliário, os juros podem ser calculados a partir de duas tabelas: Price ou SAC.
Vamos ver as diferenças e aprenda como saber a taxa de juros do financiamento e qual deles vale mais a pena para a sua situação:
Tabela Price
A Tabela Price é um método de amortização onde as parcelas do financiamento são fixas ao longo de todo o período de pagamento. Porém, a composição da parcela muda ao longo do tempo: no início, a maior parte da parcela é composta pelos juros, e a menor parte pela amortização do principal. Com o passar do tempo, a proporção se inverte.
- Parcelas fixas: o valor da parcela mensal é constante.
- Juros decrescentes: a cada parcela paga, o valor dos juros diminui.
- Amortização crescente: o valor destinado à amortização do bem aumenta ao longo do tempo.
A tabela Price é indicada para quem prefere parcelas fixas e previsíveis, facilitando o planejamento financeiro mensal. Mas, vale a pena simular antes!
Tabela SAC
Na Tabela SAC, a amortização do principal é constante ao longo do período de pagamento, enquanto os juros pagos diminuem com o tempo. Isso resulta em parcelas decrescentes, onde a primeira parcela é a mais alta e as subsequentes vão diminuindo.
- Amortização constante: o valor da amortização do principal é fixo.
- Parcelas decrescentes: as parcelas são mais altas no início e diminuem ao longo do tempo.
- Juros decrescentes: os juros diminuem conforme o saldo devedor é amortizado.
É um sistema melhor para quem pode arcar com parcelas iniciais mais altas e deseja pagar menos juros totais ao longo do tempo. Mas, novamente, faça uma simulação com base na sua condição financeira!
Consórcio imobiliário: fuja dos juros e entrada!
Pensar em pagar juros e entrada te deu arrepios? Você não está sozinho. Agora que você já sabe o que é financiamento e viu que as taxas para financiamento imobiliário podem ser bastante altas, junte-se a milhões de brasileiros que já perceberam que existe outra maneira de comprar um imóvel pagando menos, através do consórcio imobiliário.
Chega de se perguntar qual a melhor forma de comprar um imóvel. A resposta é o consórcio. No consórcio imobiliário, você e mais centenas de pessoas se unem para formar um fundo em comum que, mensalmente, contempla vencedores através de sorteios e lances para a compra do imóvel.
Nessa modalidade, não há entradas e nem juros nas parcelas, a única coisa a pagar, além do valor do imóvel, é uma taxa de administração para a empresa que gerencia o consórcio. Porém, em comparação aos juros do financiamento imobiliário, essa taxa é muito menor. Ou seja, se você não tem necessidade de comprar um imóvel nesse exato momento, iniciar um consórcio imobiliário o quanto antes é a melhor opção.
Você organiza o valor das parcelas que consegue pagar, procura um plano de consórcio que se adapte às suas necessidades e, mensalmente, realiza o pagamento. Daí, é só torcer para ser um dos sorteados que receberá a carta de crédito a cada mês ou, então, dar um lance, como em um leilão. Caso o seu lance seja o maior, ele será o vencedor e a carta de crédito será sua. Com isso, você já pode comprar o seu bem, sem aguardar mais nada.
E, o que acontece quando você ganha a carta de crédito? Bom, além de ter o dinheiro em mãos para comprar o imóvel, o pagamento das demais parcelas continua exatamente igual e sem juros: você continua pagando a mesma parcela acordada no contrato do consórcio por todo período, até que o valor total seja quitado.
Conheça o consórcio Mycon
Comprar imóvel sem entrada? Sem juros? Não tem mais dúvidas sobre qual a melhor forma de comprar um imóvel, não é mesmo? Então, agora você tem que escolher o parceiro certo para o seu consórcio. Escolher uma boa administradora de consórcio é super importante para que você aproveite ainda mais benefícios e com segurança. Então, que tal conhecer as vantagens em se juntar ao Mycon para realizar o seu consórcio imobiliário?
- Somos autorizados e regulamentados pelo Banco Central para a maior segurança dos seus investimentos;
- Temos a menor taxa de administração do mercado, pode comparar;
- Somos 100% digitais, ou seja, todo processo desde a contratação do consórcio até a entrega da carta de crédito é feito digitalmente, o que te dá mais autonomia para gerenciar todo processo;
- Nossos grupos têm tamanhos reduzidos, ou seja, menos concorrência. Com isso, você tem mais chances de ganhar a sua carta de crédito em menos tempo;
- Nosso time de Humanos, especialistas em consórcio e aquisição de imóveis, está disponível para te atender em qualquer dúvida;
- Oferecemos benefícios de parcelas com 50% de desconto até que você seja contemplado com a carta de crédito;
- Nossos planos oferecem mais prazo de pagamento, reduzindo as parcelas para caberem no seu bolso
- Comprar um imóvel com o consórcio do Mycon é 10x mais barato do que um financiamento imobiliário
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